Amor... Vermelho!Hoje acordei com amor em mim! Rs...
Amor de sentimento; de sentir pura e simplesmente a sensação.
O ato sombrio, alegre e pulsante que é amar.
Lembrei de uma conversa que tive a poucos com uma amiga, onde falamos da importância de se amar... Amor próprio sem exageros é significativamente importante para sobreviver em primeiro lugar e em segundo viver!
Viver bem...
Fui trabalhar ouvindo Regina Spektor e Taylor Swift, tamanho estado de amor.
Pensei num post de amor para seguir o dia no clima do despertar.
Imagina uma poesia remetida ao amor onde a sensibilidade idílica pode realmente ser traduzida em vocábulos.
As Sem-Razões do AmorEu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Carlos Drummond de Andrade Bravo! Bravíssimo...
E ao som agora de Pink Floyd (Works)... "Embryo". *
*
Works é uma coletânea da banda Pink Floyd, editada em 1983.O disco foi lançado pela Capitol Records para competir com o The Final Cut. Apesar de ter sido fraco nas vendas, o disco é procurado por colecionadores por conter a faixa "Embryo", até então gravada apenas em uma coletânea da gravadora Harvest Records.
Ouso em dizer, até por ser apenas cozinheira, que:
Plabo Neruda toca minha alma ainda mais que Drummond em XX:
Poema XXPosso escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: “A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros lá ao longe”.
O vento da noite gira no céu e canta.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu amei-a e por vezes ela também me amou.
Em noites como esta tive-a em meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.
Ela amou-me, por vezes eu também a amava.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi.
Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto o orvalho.
Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.
Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
A minha alma não se contenta com havê-la perdido.
Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a.
O meu coração procura-a, ela não está comigo.
A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores.
Nós dois, os de então, já não somos os mesmos.
Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei.
Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido.
De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos.
Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda.
É tão curto o amor, tão longo o esquecimento.
Porque em noites como esta tive-a em meus braços,
a minha alma não se contenta por havê-la perdido.
Embora seja a última dor que ela me causa,
e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo.
Pablo NerudaE por inspiração quase que instantânea, num lapso de vão momento.
AssimAmar e amar de chorar,
De não querer dormir para sentir mais...
E olhar desejando ter
Beijar enlouquecida mente.
Sentir a vibração da pele.
O cheiro.
Carinho na alma dos que sofrem é amor!
Palavras desnecessárias para olhos com fúria de toque,
Fúria de mais,
Quente, sóbrio, apertado.
Amor.
Correr e pensar...
Entediado e vazio aqueles que não se dão o direito de amar.
De ser feliz, simplesmente ser.
Sem fazer mal, sem exigir, demandar, requerer.
Apenas amar.
Isabel MelsertPara homenagear o amor, pensei em uma preparação que remetesse a paixão...
Algo vermelho, vibrante, vivo...
ARROZ VERMELHO!!!Trazido pelos portugueses em 1535, este foi o primeiro tipo de arroz a chegar ao Brasil, pela capitania de Ilhéus (Bahia).
Nesta região, não obteve muito êxito.
Somente nos séculos XVI e XVII teve boa aceitação no Maranhão, onde por volta de 1765 chegou o arroz branco.
Em 1772, a Coroa de Portugal proibiu a plantação do arroz vermelho na região para dar lugar ao branco, consumido pela metrópole.
Daí em diante, o cultivo do arroz migrou para a região Semi-árida, onde ainda é encontrado, principalmente no Estado da Paraíba.
Conhecido também como
arroz-da-terra e
arroz de Veneza. Região onde se pode encontrar facilmente arroz vermelho é o Vale do Piancó, composto por 21 cidades, no Alto Sertão Paraibano, é o refúgio deste alimento, concentrando a maior área plantada do país.
Plantado predominantemente por pequenos agricultores, como lavoura de subsistência, sem o uso de qualquer tecnologia, esse cereal pode ser considerado um produto ecologicamente limpo, pois nunca recebeu qualquer tratamento com agrotóxicos. Os sistemas de cultivo praticados até hoje são bastante rudimentares e apresentam baixos níveis de produtividade. Outros estados que cultivam este tipo de arroz são: Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará, Bahia e Alagoas.
O arroz vermelho (Oryza sativa L.) é considerado um dos principais alimentos da dieta alimentar nordestina, sendo a base de diversos pratos da culinária regional como Arrubacão, à base de feijão-de-corda e queijo coalho; baião de dois; arroz de leite com carne de sol, sopa de arroz, entre outros. “Trata-se de um alimento altamente saboroso e consumido por todas as classes sociais. O mercado é muito grande e a produção muito pequena", explica o pesquisador José Almeida Pereira (Embrapa Meio-Norte), autor do livro “O Arroz Vermelho Cultivado no Brasil”.
Uma ótima marca desse arroz é:
VermelhoGostar de ver você sorrir
Gastar das horas pra te ver dormir
Enquanto o mundo roda em vão
Eu tomo o tempo
O velho gasta solidão
Em meio aos pombos na Praça da Sé
O pôr do Sol invade o chão do apartamento
Vermelhos são seus beijos
Que meigos são seus olhos
Ver que tudo pode retroceder
Que aquele velho pode ser eu
No fundo da alma há solidão
E um frio que suplica um aconchego
Vermelhos são seus beijos
Quase que me queimam
Que meigo são seus olhos
Lânguida face
Seus beijos são vermelhos
Quase que me queimam
Que meigos são seus olhos
Lânguida face
Ver que tudo pode retroceder
Que aquele velho pode ser eu
No fundo da alma há solidão
E um frio que suplica um aconchego
Vanessa da MataEsse arroz é cozido normalmente como o branco, sendo um pouco mais demorado, por ter o grão mais duro, e necessitando assim de um pouco mais de água.
Esse foi meu almoço...
Arroz vermelho, frango grelhado ao molho de laranja, alecrim e pimenta rosa.